quarta-feira, agosto 24, 2011

REFLEXÕES DE UMA JOVEM EDUCADORA


                                                                    Por Daniela Venas
Em alguns momentos da nossa vida paramos para refletir sobre nós mesmos, repensando sobre as nossas práticas e atitudes.
Sabe quando conseguimos nos distanciar um pouco de nós, fazer uma reflexão profunda de onde está, mais ou menos por aí.
Observava um grupo de colegas em uma efervescente conversa e o tema debatido era profissão. Em meio a tantos posicionamentos quanto às intempéries dos dia-a-dia, fiquei a refletir.
Passei então a me perguntar se de fato estava feliz na minha escolha, vários questionamentos surgiram, talvez a dúvida tenha aparecido um pouco tarde, já que esse tipo de reflexão é feito no normal até o terceiro semestre de graduação, hora que ou você segue em frente ou pula para fora do barco.
Pois então, tive meus questionamentos nessa época também, mas profissionalmente temos que nos reavaliar como seres em construção, capazes de sermos honestos com nossas práticas.
E então demorei um pouco a entender tudo que estava a acontecer, fazer uma leitura de si próprio requer muito de si mesmo, lapidar-se não é uma tarefa fácil, tende a causar dores, e pude ver na angústia de outros profissionais que as minhas dúvidas eram mais que pertinentes.
 Conversei  com uma grande fonte de inspiração para me tornar uma profissional de educação, a minha mãe, educadora e fonte norteadora dos meus sonhos, e então no diálogo pude perceber que em sua época existiam dificuldades como hoje, não se ganhava fortunas naquele tempo, mas, não me recordava de ver a minha mãe angustiada por ser uma educadora, pelo contrário eu adorava imitar sua conduta.
E era verdade ela não se sentia assim, podia-se não receber um saldo bancário tão significativo naquela época, mas recebia-se o respeito e o reconhecimento da sociedade pelo papel desenvolvido.
 E pude então perceber que o grande diferencial é esse, a maior angústia do educador moderno é a falta de valorização do seu trabalho e não apenas o monetário, sentimos falta dos valores que se perderam na sociedade moderna, dentre eles o respeito.
A família abdicou da parceria escola e família e a lacuna se instaurou na formação social das crianças e dos jovens, e conseqüentemente a escola não dá conta de suprir a necessidade de norteamento destes..
O que o profissional de educação quer de fato não é apenas uma vida financeira significativa por que isso não o completa como ser humano, mas um reconhecimento digno do papel desenvolvido quanto a mediador no processo de formação do individuo.
E esse olhar deve partir da matriz do problema o próprio profissional de educação, o autoreconhecimento a valorização de si mesmo, de impor-se quanto profissional abdicar do discurso de injustiçado tirar a máscara de coitadista, e valorizar a escolha feita, lutar de fato por seus ideais.
Partindo deste ponto, com certeza o profissional de educação vai ganhar uma nova rota a trilhar por suas conquistas.

domingo, agosto 14, 2011

PAI...



Por Daniela Venas

Poderia tentar definir a saudade para exprimir tudo que sinto hoje, mas, prefiro falar de você, que embora não mais neste plano, deixou em mim as marcas profundas de um amor incondicional.
Amor, daquele que soube como ninguém traduzir a essência da alma em minha vida.
A leitura exata do meu olhar, do meu sorriso ou até mesmo do meu silêncio sabia como ninguém traduzir os sentimentos que mesmo mascarados estavam por ali, às vezes de felicidade, às vezes de tristeza, não importava, só mesmo o dom de traduzir o que estava sentindo.
Poderia definir sim, o teu amor de pai como perfeito, pois todas as tuas imperfeições humanas eram sanadas pela tua magnitude de ser Pai.
Minha saudade hoje só define o quanto de agradeço, por tudo de bom que é, e continua sendo, pai, minha fonte de inspiração, meu acalento nos dias difíceis, meu abraço apertado, meu cafuné, minha torcida.
Pessoas especiais deixam marcas verdadeiras, não partem apenas se transferem de plano. Assim permanece na minha vida, presente, cada dia mais forte.
Acalento-me assim, sabendo que você é meu norte, é um dos pilares principais de formação do meu ser, como se esquecer de ti se todos os dias tuas lembranças me preenchem.
Eternamente, sempre, MEU PAI, meu herói, meu ser especial, é com muito orgulho que digo te amo meu pai.

quarta-feira, julho 20, 2011

Amigos...



Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
 Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
   Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
  Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Vinícius de Moraes

sábado, julho 02, 2011

Desejo

Por Luanda Nascimento





Oca! oco...
coração!
Explode...
TODO!
se espreme,
Se contorce,
Se converte,
TODO em AMOR!
Oca! oco... Ahhh!

quinta-feira, junho 09, 2011

Somos todos especiais...

  



                                                                                                                 Por Daniela Venas 
Fala-se muito hoje sobre a inclusão de indivíduos portadores de necessidades especiais, mas quem são eles?
Quem somos todos nós, senão portadores de necessidades especiais? Muitos se acham superiores e excluem pessoas com limitações físicas e mentais, são “os diferentes”, mas quem de nós é igual ao outro?
Pegamos-nos volta e meia sem saber lidar com essas questões, fazemos vista grossa por medo de encarar a realidade, de sinceramente não saber lidar com os próprios preconceitos, que no fundo estão ali mascarados, mas, presentes.
Como educadora me ponho a refletir sobre tais questões, apenas somos obrigados a incluir, socializar os alunos, sem suporte e sem preparação, onde está mesmo a inclusão? Boa pergunta.
Na verdade a inclusão está também na conscientização de estar no lugar do outro, do pensar na coletividade, de desmascarar o egoísmo, a individualidade…
Somos todos limitados, precisamos sempre do outro e isso é fato, não podemos fugir das nossas necessidades individuais e especiais, todos, sem distinção de cor, idade  ou formação acadêmica.
Todos lidam sozinhos ou precisando do auxilio do outro com suas fraquezas, essa certeza é que não existe nas pessoas que se direcionam com um olhar de pena e desprezo para outras que são pormenorizadas quando demonstram suas fraquezas, pessoas que são humanas, apenas humanas, como todas as outras, frágeis, inseguras. Elas precisam de respeito isso sim, serem olhados como seres normais independentes de suas limitações, o mundo precisa se adequar a tantas coisas, nós, precisamos nos moldar a tantas coisas, porque não se adequar de forma natural a isso?
Quando percebermos que somos iguais em nossas limitações, quebraremos a corrente do preconceito e nos tornaremos melhores em nossa essência.

sexta-feira, junho 03, 2011

Perdão

Para Cris Paixão

Dedico esse texto a você uma amiga inigualável que me ajuda a construir o meu caminho todos os dias. Hoje esse texto é especialmente para você!
Junto com um pedido de perdão e todo amor verdadeiro que rebenta o meu peito.
Por que amizade é assim!





Por Luanda Nascimento


Demoramos muito tempo…
Para construirmos amizades brilhantes!
Cotidianamente traçamos sentimentos verdadeiros…
Que nos deixa envolver e construir algo que
se chama amor…
Sim, família fantástica que nos permitimos escolher…
Família emocionante de todos os dias. Família de amor…
De cuidar, de chorar junto, de se preocupar, de querer ajudar,
de zelar ao acordar, de não deixar se sentir só.
Mas chega um dia em que nós humanos demais, nos deixamos
envolver por coisas que não são tão significantes em nossas vidas.
E aí começa a acreditar que o outro tem inúmeros defeitos e,
acabamos percebendo que não somos fortes demais para reconhecer
que nós também temos os nossos.
E temos muitos, e não os enxergamos de forma nenhuma!
E chega um dia que nos dizem energicamente dos nossos defeitos e
tudo parece desmoronar.
 Castelos de areia a se desmanchar! Você se perde,
e acha que se perdeu para o outro!
 Para o outro que você aprendeu a amar!
Mas no fundo, no fundo! Quando se coloca a cabeça no lugar…
Acabamos percebendo da burrada que é desconstruir amores verdadeiros,
se o são, jamais virará pó.
Então resolvi olhar para dentro de mim, hoje, e tentar perceber os meus erros…
Porque amizade é assim, porque amizade, não tem hora nem lugar para se pedir
Perdão! Sentir assim esse amor verdadeiro dentro de meu coração
Rebentar por dentro! E costurar os remendos de minha alma!
Por que amizade é assim!







sábado, maio 21, 2011

ISSO EXPLICARÁ TUDO...


                                                                                                                      Por Luanda Nascimento
Às vezes fica difícil entender
Aos corações…
E sem imaginar ao certo
Quando vamos tocá – los
Brota dentro da gente
Um turbilhão de emoções
Sem saber o caminho…
Que se deve seguir!
Implorando para navegares
Dentro de mim!
Dentro de nós mesmos.
E sem paradeiro, sozinhos…
Passarinho fora do ninho…
Somos apenas imagens em
um espelho qualquer.
Imagens…
Imagens construídas de imperfeição…
Mas cada ser deve ser aceito
Como eles de fato são…
Imagens perdidas
Frágeis de amor?
Medo de não resistir.
Mas para que tanta dor.
Se passarinho fora do ninho…
tem a liberdade de voar
E os pássaros não voam sozinhos.
Sons eternos de amor fora do ninho!
Os cantos dos passarinhos
que encontraram um ao outro…
E quando ficar difícil
Entender os corações
e o medo de tocá – los reaparecer
Sem saber qual o caminho
que se deve seguir…
Olhe para dentro de sua alma
E reconheça que dentro das imagens perdidas
Existe amor!
Isso explicará tudo…

quinta-feira, maio 19, 2011

DESCOBRIR-SE


Por Daniela Venas

Assisti ao filme Comer, Rezar e Amar e fiquei empolgada ao ler também o livro. O livro é baseado numa história real vivida pela autora Elisabeth Gilbert, que no filme é representada pela atriz Julia Roberts, e verdadeiramente me encontrei no enredo do filme, recomendo a todos, em especial as mulheres, à aquelas que procuram uma boa reflexão sobre o encontro com si mesma.
Depois de algumas decepções amorosas Lis, a protagonista da história trilha um roteiro de viagens para um encontro consigo mesma, ao certo um encontro que grande parte das mulheres contemporâneas procuram.
A grande viagem que pude constatar não foi a que rompe os limites geográficos, mas o mergulho no próprio eu, a busca de um equilíbrio que nos façam melhores, melhores pra os outros e para si próprio.
Para a mulher se distanciar da emoção é praticamente impossível por mais sensata e racional que esta seja, são poucas que podem se livrar da verdadeira essência do ser mulher, a explosão de sentimentos, o engendrar de cabeça no mundo das sensações.
A verdadeira magia do relacionamento para as mulheres é sentir o outro verdadeiramente se completar na parte que se integra a si, mas muitas vezes esse não é um processo fácil, nem para elas e nem para eles, mas assim como no filme nada como um exercício de adaptações, aprender um pouco com as lições ilustradas nele.
Como os italianos aprender a degustar os bons sabores, expressar-se com os gestos de forma intensa, sentir o sabor da vida sem culpa, assim como os indianos buscar através de um exercício de paciência e disciplina o equilíbrio com o próprio eu.  E depois de exterminar os próprios fantasmas encontrar a liberdade e então entender que as vezes para amar é preciso perder um pouco o equilíbrio e isso não é nenhum pecado.
Com isso podemos aprender que não há mal nenhum quando nos sentimos inseguras e quando expressamos o que sentimos, o importante é estar em equilíbrio consigo mesma.
Caras mulheres a felicidade está mais dentro de nós do que em qualquer outro lugar e nós só contemplaremos o outro com essa felicidade se soubermos nos deleitar com ela, saborear-se com seu próprio eu, agradar a si mesma. Enfim conhecer sua alma, suas fraquezas abrir-se para si.
Transcender-se como mulher, expor a alma através do olhar é grandioso, não é fraqueza expor sentimentos, mas virtude, que cabe a poucos por isso é tão difícil aceitar e compreender para muitos a emoção o carinho.
Só um leve conselho que estou tentando seguir, para aquelas pessoas que não aceitam, nem entendem seus sentimentos recomendo algo, uma viagem para bem longe de você. (risos)

sábado, abril 30, 2011

Peregrino do amor - João Paulo II

Quanto já me emocionei ao ouvir a tua voz
Quanto já chorei ao ler o que escreveu a nós
Pregou com tua vida e fez a igreja assim crescer
O mundo deu perseguições e Deus te deu consolações
O teu amor embriagou o mundo
Que fez a tantos jovens mergulharem mais fundo

És o Peregrino do Amor
Buscou os jovens com tanto ardor
Ninguem jamais andou por tantas terras
Nem levou a paz a tantas guerras
Tentaram até calar a tua voz
Em troca revelou o Céu a nós
Um Mendigo do meu Senhor
Por isso eu te sigo
Peregrino do Amor

Olhando tua agonia só posso imaginar
Que a própria Virgem Maria veio te buscar
E com os anjos te levou ao mais lindo lugar
E todos os Santos lá estavam a te esperar
Foi por ter buscado a tantos jovens
Em tua páscoa a juventude veio a ti

Tão grande era a força do teu bem
Que até os maus vieram e te buscaram também
És o Peregrino do Amor
Buscou os jovens com tanto ardor
De tuas fraquezas não nos fez segredo
E deu a ordem pra não termos medo
A fé não está no corpo que se inclina
Mas está na alma do que crê
Eu creio que és o nosso intercessor
Por isso eu te sigo
Peregrino do Amor
                     Anjos de Resgate


Uma homenagem ao peregrino de Deus, peregrino da Paz, o Papa dos Jovens...

Que possamos seguir o seu exemplo!!!  João Paulo II

Postado por Hélia Lima

quinta-feira, abril 14, 2011

Ressurreição, tempo de misericórdia.


Ressurreição, tempo de misericórdia. O tempo é de ressurreição. Já não podemos mais ouvir os gritos do calvário, o movimento curioso de quem desejava a tragédia , a morte pública e cruel. O que temos é o jardim vistoso sugerindo primaveras. A vida revestida de cores mansas como se uma chuva miúda devolvesse aos poucos o frescor que combina com as manhãs.
O que me instiga em tudo isso é a falta de provas para o fato. O sepulcro estava aberto, vazio. Mas isso não era o suficiente para que a ressurreição fosse proclamada. Alguém poderia ter roubado o corpo. Não faltariam incrédulos para essa suspeita.
A certeza da ressurreição não consiste em provas materiais para o fato. A imposição dessa verdade não passa pela materialidade do mundo, nem tampouco pode ser explicada através das claras regras que foram postuladas por nossa razão cartesiana.
Estamos falando de algo maior, superior. O que despertou o grito da ressureição foi o encontro dos olhares de quem havia estado com Ele. Foi o momento em que João reconheceu em Pedro a presença do Mestre. Resquícios esquecidos na alma, doação existencial que o configurava de forma renovada, como se tivesse nascido de novo.
[...]
É o ser emprestado em sacramento, força que o altar atualiza e que a alma recebe prostrada, generosa. A sobrevivência do Cristo passa pela alma que o aceita. É preciso acolher o dom de ser ressurreto. Passa pela nossa carne esta mística que nunca terá fim. Não aceitá-la é o mesmo que viver a privação da felicidade. Não é possível ser feliz fora desta dinâmica. As religiões nos ensinam. É preciso aprender. O altar estendido é o banquete do encontro. O Cristo sentado à mesa nos ensina de forma simples e duradoura que é preciso crescer na ressurreição. Ele nos dá de comer. "Isto é o meu corpo". Ele nos dá de beber. "Isto é o meu sangue".
É Nele que nos transformamos. Quando por Ele nos decidimos, Dele nos tornamos continuidade. Cada um ao seu modo vive o seu processo. É estrada humana também. Jesus nos ensinou a humanidade antes de nos propor o céu. Por isso o aperfeiçoamento de tudo o que é humano é exercício de santidade. O pecado nos mata, mas a ressurreição nos socorre.
Viver e morrer são dinâmicas inevitáveis. Cada um sabe o tanto que morre. Cada um sabe o tanto que vive. As escolhas estão por toda parte.
Mas o Cristo está diante de nós. Em suas mãos não há outra coisa senão a sua Misericórdia. O motivo de sua morte é o motivo de nossa vida. Ele morreu porque quis nos ensinar que a justiça divina compreende também a sua capacidade de amar. Ele nos deu o direito de sermos íntimos do Pai. Ensinou caminhos simples, diretos, sem rodeios.
Ensinou que podemos ser santos, mesmo sendo proprietários de tantos defeitos. Ensinou que há sempre uma esperança escondida dentro de nós, e que procurar por ela é um jeito bonito que temos de colocar os nossos passos nas marcas de seus pés.
Neste tempo de Ressurreição queiramos a sua misericórdia.

Eu quero. Queira também. Eternamente.
           Padre Fábio de Melo
                                                       Postado por Héla Lima

sexta-feira, abril 08, 2011

Tragédia em Realengo













Por Luanda Nascimento



Rio de Janeiro…

Parecia um dia comum onde todos iam seguir sua rotina diária, levantar, tomar café, passar o seu dever de casa, ajudar os pais ao sair para escola, enfim, seguir a sistemática forma de encarar as nossas responsabilidades cotidianas.
Parecia mais um dia em que esses adolescentes teriam o prazer de sonhar com suas profissões, com a festinha e o sorvete no final de semana, com o almoço na casa da avó, com o descanso com os pais, com o trabalho que o professor de matemática passou no colégio. Sonhar com a infinita forma com que adolescentes sonham com a vida.
Parecia uma quinta feira feliz, quase véspera de final de semana, e esses adolescentes encarariam a sala de aula para conseguirem aprender não só o conteúdo, mas um pouco do que se deve aprender todos os dias em um ambiente escolar, Como o respeito e a cidadania, dignidade e paz, tudo isso para a construção de um mundo melhor.
Mas não foi um dia qualquer, nem para esses adolescentes que tiveram a vida ceifada, nem para nenhum de nós brasileiros, povo que luta todos os dias para sustentar sua família no final do mês, povo que derrama o suor e às vezes até as lágrimas para sustentar os seus filhos e tentar dar a eles, o melhor que eles podem dar. Povo sofrido, mas batalhador.
 É não foi um dia qualquer… e sim um dia onde houve muito derramamento de sangue, muita dor no peito da nossa nação.
O que leva um ser como esse atirador, voltar a sua escola de origem e atirar em crianças e adolescentes? Seria a sua falta de amor? Seria o seu complexo de inferioridade diante dos outros seres? Seria a sua rejeição diante da vida? Os rótulos, a introspectividade, o silêncio, a dor do abandono da mãe biológica, a dor existencial? A falta de Deus?
Essas respostas são incógnitas que aparecem como ulcerações nunca cicatrizadas.
Não saberemos de fato o que levou esse homem a fazer tudo isso, mas só fica a certeza em nossos corações doídos que, devemos lutar para que tragédia maior não venha acontecer novamente.
Devemos investir em políticas públicas para desarmar esse povo, fazer campanha pela paz, trabalhar o eu humano, ceifar a violência pela raiz. Sociedade doente da falta de estruturação governamental e doente também da alma.
Sociedade que gera Wellingtons, e quantos mais aparecerão se não procurarmos agora restabelecer o que nos resta. Wellingtons que atirarão em josés, em Rafaeis, em Larissas, em Marianas, entre outros inocentes…
Inocentes que queriam construir suas vidas…
Tragédia em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na escola Municipal Tasso da Silveira. 12 crianças mortas e inúmeras feridas.
Definitivamente, esse dia 07 de abril de 2011 jamais será esquecido por nós.








quarta-feira, abril 06, 2011

Alma iluminada



A essa alma iluminada que emocionou o coração dessas quatro mulheres, agradecemos o seu belo texto que mostrou que o nosso objetivo está sendo alcançado:  Fazer desabrochar emoções. E nada mais justo do que dedicar essa postagem a você Marcus Venicius Bonina.  


Por Marcus Venicius Bonina


Olá,
Poxa interessante,
Muitas mensagens boas e bonitas.

PARABÉNS pela coragem e iniciativa de escrever o que pensam.

Realmente quem sou eu, sinceramente não sei (porém estou buscando descobrir), temos que percorrer nossos edifícios da alma com muita cautela e atenção para percebermos nossos sentidos. A partir do momento que nos conhecemos verdadeiramente, poderemos pensar em mudar o mundo, não mudar para o caos que ocorre no presente (coitado do futuro dos nossos filhos e netos se isso continuar), mas para um mundo sustentável e limpo, não digo limpo só com relação ao meio ambiente (ecologia etc), mas limpo, principalmente de corrupção, pedofilia, violência contra a mulher, preconceito de qualquer natureza, ignorância e muitos outros. Hoje em dia as pessoas estão mais frias, perceba que a tecnologia chegou de forma cruel, claro que ela tem sua importância (para quem não se deixa ser dominado por ela). Hoje as pessoas não se abraçam mais como antigamente, não olham no olho, não sente o outro... temos como exemplo o dia do aniversário lá está o orkut, MSN, e-mail, tudo bem se estamos longe ameniza, mas e o contato físico, o presente que é bom, nada...!Onde está o ser humano?Onde nós vamos chegar desse jeito?
As pessoas estão cada vez sonhando menos, talvez por medo ou pela correria do dia a dia....Cada pessoa é um mundo e assim como ele carrega muitos segredos que não conhecemos(as pessoas geralmente não conhecem a si próprios, quanto mais ao próximo!)....Deve ser por isso que as profissões que trabalham tentando entender a mente das pessoas(psicologia, terapia, etc) estão só aumentando. É preciso termos sonhos de vários tipos, pois é a partir desse pensamento que nos impulsiona a viver. Tipo, tenho o sonho de ter minha formação, minha família, meu cantinho, de poder ajudar ao próximo, de reverter esse caos no meio ambiente... e etc.
Agora isso tudo só será concretizado quando a semente do amor germinar de forma pura nos corações das pessoas. Amor de família, amor de irmão, amor de amigo, amor de parente, amor de namorado (a), de marido de mulher...enfim em tudo deve existir o amor, temos que garimpar esse sentimento em nosso ser, por conta que o ser humano, infelizmente, está cada vez mais individualista. Não deveria ser assim já que somos seres amáveis por natureza. Como eu disse no início: Então quem sou eu? Quem somos nós?
Precisamos ser mais amáveis, sensíveis, amigáveis, ouvir mais o outro, falar na hora certa e se calar também quando for preciso. O silêncio também é uma forma de se comunicar, sim, porque não, perceba que em certos momentos cabe mais ele do que palavras pronunciadas de forma errada.Não acha?
Para encerrar Cris tomei a liberdade de copiar essa última parte de sua colega Luanda, pra mim é onde todo sentimento começa:
Ah! Amizade!
Essa teia complexa da alma humana…
Que sana a solidão profunda!
Que ensina, comove, emociona…
Que cavalga, Amalgama…
Uni e liberta!
Nau de sonhos eternos…
Essa amizade…
Nau que percorre o coração!
Essa amizade…
Essa complexa teia que nos permite amar…
Essa complexa teia que nos permite viver…
Ah! Essa AMIZADE!



terça-feira, abril 05, 2011

Edifícios da alma…




 
 Por Luanda Nascimento


É muito fácil amar quando está tudo perfeito, quando se está no auge da alegria, quando a garota ou o garoto que você tem ao lado são seres encantadores. São seres intocáveis, impecáveis, perfeitos. É muito fácil amar alguém em cima do trio elétrico comemorando uma festa carnavalesca, em um barzinho qualquer em algum lugar do mundo, em uma festa de São João, no Réveillon em uma capital qualquer.
É muito fácil amar alguém ou ser amado por alguém comemorando a vida. Todos estão belos, cheirosos, felizes, mesmo que por dentro estejam doídos da alma. Mas a aparência…  
É, mas as pessoas querem ser amadas pelo seu conjunto, sim, por sua imensa alegria de comemorar a vida, por que não? A vida é bela, e todos sabem disso. Mas elas, essas inúmeras pessoas querem ser amadas por tudo que elas são e, por serem pessoas não são perfeitas, a não ser por minutos ou horas, mas em algum momento elas deslizarão, são humanas… e não são piores nem melhores por errarem, um dia o edifício pode cair, mas todos os dias são reerguidos milhares deles dentro dessas almas humanas e sempre na tentativa da busca maior. Ser mais feliz.
As pessoas devem ser amadas de verdade, todos os dias e sempre. Elas não devem ser arrumadas para que alguém possa ama – lá, elas são elas mesmas, assim são mais felizes, e se não forem, deixe que elas encontrem o caminho certo da melhor maneira possível. Se alguém as arrumassem voltaríamos na frase inicial desse texto: É muito fácil amar quando tudo está perfeito.
Então, vá lá, encontrem seus amigos, seus amores, vista sua roupa legal, use seu perfume encantador, todos farão isso. E vamos lá, até quero ir também, risos! Sempre é bom comemorar a vida, não é mesmo? Mas lembrem – se, somos um conjunto, temos dias maravilhosos e dias menos maravilhosos, e para ser feliz não precisa ter perfeição, basta respeitar a individualidade do outro e se enxergar enquanto ser que amadurece todos os dias. Basta amar, amar de verdade! Lembrem – se, somos humanos e sabemos que os edifícios caem, mas que os reerguemos todos os dias…





domingo, abril 03, 2011

O Que Você pode fazer para Mudar o Mundo?


RODRIGO BENTES DINIZ
"Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...
Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...
Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...
Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...
Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...
Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...
Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor ... "
Por Cristiane Paixão 

quinta-feira, março 31, 2011

Caixinha secreta…


Por Luanda Nascimento 

Eu tenho uma pequena caixinha laranja onde oculto os meus sonhos. De vez em quando insisto em olhar e pelas frestas da caixa entreaberta os sonhos pululam, esses pequenos pedaços de sonhos…
Quando estou reflexiva me escondo dentro Da pequenina caixa e fico lá horas sendo nutrida de uma imensidão de coisas boas, dos sonhos que alimentam a minha alma, Lá é meu esconderijo, lá me sinto mais segura e mais perto de Deus.
Quietinha no meu lugar secreto penso em quem sou e na pessoa melhor que ainda posso ser ao longo da existência. Viajo em meu ser e sei quanto isso me faz bem, a cada visita nesse mundo encantado, a cada visita dentro de mim, me sinto um pouco mais… cheia de sonhos…
Quando estou magoada ou sinto que magoei alguém também vou para mesma caixinha, lá tento aprender mais comigo, a enxergar mais os meus erros, mas aprendo acima de tudo a lembrar que acerto muitas e muitas vezes, que errar é humano e que querer ter perfeição sempre, isso sim é que acaba sendo um defeito.
Minha caixinha encantada me ajuda muito, dentro dela posso entender realmente o que me aflige e também posso ir para aquele outro lado da caixa onde os meus pedaços de sonhos se tornam cada vez mais reais.
Todos deveriam ter uma caixinha secreta que alimenta nossos sonhos e que nos ensina a lidar com nossas inquietações.
Todos deveriam ter as pequenas caixas coloridas, a minha é laranja eu a ganhei de aniversário. E a sua de qual cor é? Não importa se verde, lilás, azul, amarela, se de duas cores e qual formato ela seja, o importante é que vocês as tenham, pois nunca é tarde para os sonhos que pululam dentro de sua caixinha secreta brotarem de  seu coração…

terça-feira, março 29, 2011

Sonhos...


                                                                       Por Hélia Lima
A vida é feita de sonhos,
Sonhamos com tantas coisas..., passar no vestibular, terminar a graduação, conseguir um bom emprego, encontrar um grande amor, dentre outros que nos move a querer seguir.
Hoje fiquei a refletir na bondade de Deus na realização de nossos sonhos. Eu que sempre fui muito sonhadora, e sempre acreditei na realização destes, mesmo quando pareciam inatingíveis.
É... Às vezes a vida insiste em nos fazer desacreditar em nossas aspirações, é nessa hora que temos que confiar em uma força suprema e que nos faz esperar que todo sonho é realizável, basta crer e termos fé no Deus do impossível. E foi assim que sempre trilhei a minha vida, e no decorrer da minha existência fui conquistando os meus sonhos, mesmo aqueles que pareciam aos olhos humanos, impossíveis...
É, hoje me sinto realizada, olho para trás e vejo diversos sonhos alcançados, e percebo que é possível acreditar, acreditar sem medo, sem reservas, e com certeza os sonhos tornam-se realidade.
Então, assim vou seguindo, a sonhar e eternizar sonhos, Obrigada Senhor, por mais um feito realizado, e tantos ainda que estão por vir.

domingo, março 27, 2011

Bruna Surfistinha: um novo olhar


 Por Daniela Venas

Todo discurso tende a expor um juízo de valor intencional, principalmente quando parte de indústrias midiáticas, extremamente ligadas ao valor capitalista.  Assistindo a uma entrevista da Raquel Pacheco a famosa e tão bem repercutida atualmente “Bruna Surfistinha”, comecei então a analisar como uma imagem um tanto bem focada, pode influenciar uma camada de jovens a uma realidade não tão comum ao mundo real.
Não me posiciono aqui criticamente contra qualquer profissão, não quero parecer preconceituosa, acho que a profissional do sexo deve sim ter o seu espaço e seu reconhecimento como profissional, isso não resta dúvida, mas qualquer ser humano dotado de conhecimento percebe que a grande realidade das profissionais do sexo não é a mesma da personagem. E para conquistar o seu espaço merecido e respeito acima de tudo, essas profissionais têm um longo caminho a percorrer.
A Bruna Surfistinha bem sucedida, rica, casada e “feliz”, é uma mera exceção dentro da realidade do nosso sistema, onde todos os dias centenas dessas mulheres são expostas a graves violências físicas e morais, muitas vezes praticada por pessoas com grau de escolaridade e posicionamento social. Sendo provado que um grande índice de agressões a essas mulheres são provocadas por jovens de classe média alta.
O meu temor diante dos fatos com tamanha repercussão dessa produção midiática é quantas adolescentes rebeldes, assim como Raquel Pacheco que achava que a proteção da família era um mal em sua vida e tinha a figura dos pais como grandes inimigos, possam encontrar em seu exemplo uma saída para suas inquietações.
A mídia não enfatiza os verdadeiros riscos da profissão como violência, doenças sexualmente transmissíveis, preconceito e dentre outros problemas. O que ocorre é  uma dinâmica de valores contestáveis onde é ressaltado o fato de em três anos de atuação possam ter rendido a Bruna todos os benefícios como uma boa condição financeira e ainda por cima desenvolvendo uma atividade que era prazerosa para ela. O sonho do dinheiro fácil pode mascarar um lado cruel que a própria Raquel afirma como sortuda de não ter passado.
Quando indagada se acha que pode influenciar adolescentes, a mesma afirma que não, mas, quando a entrevistadora pergunta se tivesse uma filha que optasse por essa profissão diz que temeria os riscos que a mesma poderia correr, mesmo não a discriminando, pois é, a mesma reconhece que o mundo que percorreu não é tão fantástico como mostra a ficção, que os lucros não podem superar todos os riscos.
Será mesmo que o dinheiro conquistado pode suprir a rejeição de sua família? Não me pareceu estar tão feliz quando chorou ao pedir perdão a seus pais, e quando diz que sente a necessidade de reatar sua relação com eles. É não há dinheiro que pague um olhar orgulhoso de um pai para um filho.
Pena que as centenas de adolescentes que tornam o filme sucesso de bilheteria não também assistiram a essa entrevista que cito, talvez conhecesse um pouco da Raquel Pacheco e não apenas a Bruna Surfistinha.
     Por trás da ganância de lucros se esquece dos riscos que a influência da mídia pode acarretar, a um preço muito alto em jogo, e nem todas as adolescentes podem brilhar com a sorte de Bruna Surfistinha.

quinta-feira, março 24, 2011

AMAR…





Por Daniela Venas

Hoje me sinto um tanto clariceana, acho que de tanto admirá-la por sua força e forma sincera e nua de expor sua forma de amar, o amor que se exala pelos poros sem medo ou medidas, o amor verdadeiro e sincero que deveria existir em todos os seres, todos os seres poderiam ser um pouco clariceanos.
Nos dias de hoje as pessoas temem em amar, se orgulham de criticar as pessoas, de rotular e criar preconceitos, no entanto, morrem de vergonha de dizer que amam, foge das relações humanas como se fossem doenças infectocontagiosas.
Essa relação individualista já vem alimentada desde a infância, as crianças já não brincam em grupo, as pessoas já não conversam tanto pessoalmente se comunicam por telefone ou por redes de relacionamento e perdem o encanto da presença real, do olho no olho, namoro pela internet??? E por acaso se alimenta um namoro sem um afago, sem um carinho real, é, há pessoas que acreditam que sim, e não são poucas atualmente, estou mesmo ficando velha, nossa!!!
 Mas, gosto da moda à antiga, da casa da vó, do namoro no portão, do carinho sincero e continuarei envelhecendo se caso for necessário, sou mais feliz assim
Sinto que os sentimentos de amor se esvaíram através dos tempos, são notórias as separações e tão raras as grandes histórias de amor que sobrevive às bodas de papel, os relacionamentos são voláteis, as pessoas já não querem se apegar, como dizem atualmente, mas no fundo são eternas solitárias que se apegam a quantidade ao invés de encarar os riscos e desafios de uma relação sólida.
Prefiro acreditar nos sonhos do passado, aperfeiçoá-los ao mundo moderno continuar acreditando no amor, o amor entre a família, entre os amigos, entre os namorados, enfim, ao amor ao próximo, imagine se apagarem de mim essa essência, me sentirei amputada de uma parte do meu corpo, imagine se abolirem do mundo esses clariceanos, que amam que se decepcionam e voltam a amar com mais força, o que será deste mundo?? (risos).
Orgulho-me do meu lado Penélope, do meu lado que acredita ainda nos contos de fadas modernos. Ah! Que se danem os que não amam e os que não sonham, eu sonho, eu choro, eu acredito no amor e se tiver filhos o ensinarei o dom de amar sem medidas, passarei o legado de amar aos meus herdeiros.
         Acredito no dia em que as pessoas se saudaram novamente com belos sorrisos, espalharão um pouco de amor por todos os cantos e a grande busca da ciência será contra o mau humor, teremos sim um mundo melhor.

sábado, março 19, 2011

AMIZADE...


Dedico esse poema para as melhores amigas desse mundo, que percorrem ao meu lado diversos caminhos, que não medem esforços para desvendar os mistérios da vida, que não medem esforços para querer… lutar e construir… Esse poema é para vocês, rainhas de minha alma!

Em especial Cris Paixão, Daniela Venas e Hélia Lima...

Amizade…

Essa complexa teia que nos afaga…
Essa forte dor entusiasmada…
Essa saudade permanente…
E mais nada…
Esse querer e não querer…
Esse nada, esse tudo…
Essa amizade forte, divina…
Com alma cristalina…

Essa complexa teia que nos permite…
Voar entre eloquentes pensamentos!
Essa amizade, AH! Essa amizade!
Tão forte! Forte!
Que caminha em bosques inundados de alegria…
Que percorre montada em cavalo alado e azul
Os territórios mais profundos…
Mais amáveis…
Sensíveis…
Divinos…
Mortais…

Ah! Amizade!
Essa teia complexa da alma humana…
Que sana a solidão profunda!
Que ensina, comove, emociona…
Que cavalga, Amalgama…
Uni e liberta!
Nau de sonhos eternos…
Essa amizade…
Nau que percorre o coração!
Essa amizade…
Essa complexa teia que nos permite amar…
Essa complexa teia que nos permite viver…
Ah! Essa AMIZADE!

Por Luanda Nascimento