quinta-feira, maio 19, 2011

DESCOBRIR-SE


Por Daniela Venas

Assisti ao filme Comer, Rezar e Amar e fiquei empolgada ao ler também o livro. O livro é baseado numa história real vivida pela autora Elisabeth Gilbert, que no filme é representada pela atriz Julia Roberts, e verdadeiramente me encontrei no enredo do filme, recomendo a todos, em especial as mulheres, à aquelas que procuram uma boa reflexão sobre o encontro com si mesma.
Depois de algumas decepções amorosas Lis, a protagonista da história trilha um roteiro de viagens para um encontro consigo mesma, ao certo um encontro que grande parte das mulheres contemporâneas procuram.
A grande viagem que pude constatar não foi a que rompe os limites geográficos, mas o mergulho no próprio eu, a busca de um equilíbrio que nos façam melhores, melhores pra os outros e para si próprio.
Para a mulher se distanciar da emoção é praticamente impossível por mais sensata e racional que esta seja, são poucas que podem se livrar da verdadeira essência do ser mulher, a explosão de sentimentos, o engendrar de cabeça no mundo das sensações.
A verdadeira magia do relacionamento para as mulheres é sentir o outro verdadeiramente se completar na parte que se integra a si, mas muitas vezes esse não é um processo fácil, nem para elas e nem para eles, mas assim como no filme nada como um exercício de adaptações, aprender um pouco com as lições ilustradas nele.
Como os italianos aprender a degustar os bons sabores, expressar-se com os gestos de forma intensa, sentir o sabor da vida sem culpa, assim como os indianos buscar através de um exercício de paciência e disciplina o equilíbrio com o próprio eu.  E depois de exterminar os próprios fantasmas encontrar a liberdade e então entender que as vezes para amar é preciso perder um pouco o equilíbrio e isso não é nenhum pecado.
Com isso podemos aprender que não há mal nenhum quando nos sentimos inseguras e quando expressamos o que sentimos, o importante é estar em equilíbrio consigo mesma.
Caras mulheres a felicidade está mais dentro de nós do que em qualquer outro lugar e nós só contemplaremos o outro com essa felicidade se soubermos nos deleitar com ela, saborear-se com seu próprio eu, agradar a si mesma. Enfim conhecer sua alma, suas fraquezas abrir-se para si.
Transcender-se como mulher, expor a alma através do olhar é grandioso, não é fraqueza expor sentimentos, mas virtude, que cabe a poucos por isso é tão difícil aceitar e compreender para muitos a emoção o carinho.
Só um leve conselho que estou tentando seguir, para aquelas pessoas que não aceitam, nem entendem seus sentimentos recomendo algo, uma viagem para bem longe de você. (risos)

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