quarta-feira, agosto 15, 2012

ENCONTRO

Encontro...

Naquela noite! você não sabia a grande dança dentro de mim ao poder te encontrar! Tudo era confuso e misterioso aos meus olhos, humana demais para entender os mistérios e encontros da vida. Não foi um encontro ou reencontro qualquer, foi um encontro que já havia sido pensado por mim. Mas...nem eu mesma sabia os porques. Nem eu mesma, sabia de fato o porque de pensar em ti, mas pensei e desejei antes do reencontro poder estar perto de você. E Dimas, quando te reencontrei, eu pude acreditar que o surpreendente pode acontecer e, o surpreendente não foi só o reencontro, mas sim a maneira como tudo aconteceu! O pensar em ti, o querer estar perto de ti e, você enfim chegar e sem saber de meus desejos, promover o tão sonhado encontro. De fato tudo isso foi e continua sendo surpreendente!!! Inesplicável eu diria aos olhos humanos, as sensibilidades humanas. Mas jamais inesplicável aos olhos de Deus!
Por isso esse mimo para você, ser especial!  

Por Luanda Nascimento




Nas transversais do destino
Encontrei teus olhos
Visão tão secreta
Visão tão sublime
Visão... em uma noite...
Reinventada pelo destino.
E no contorno de tua boca
Agora tão minha!
Acordo para os sonhos dos dias claros
E na claridade de teu corpo
Na claridade de teus olhos
Me sinto mais mulher
Algo inesplicável para mim
Algo que achei não viver tão cedo!
E com você foi assim...
O inesplicável dentro de mim
A terra girando em meu corpo
Meu corpo girando em seu corpo
Meu corpo girando em tua alma
Tão minha e sua...
Poetisa do futuro
Que contemplou - te não só naquela noite
Não só agora
Mas antes mesmo...
De conhecer a doçura de seus beijos!
Não sabia o porque de pensar em ti
Agora anjo, descobri...
O inesplicável dentro de mim...
Quando meu corpo, minha alma...
Estremece diante de ti!
E vejo em seus olhos...
Uma verdade jamais vista antes!
E, nas trasversais do destino...
Encontrei o secreto do secreto de sua alma!

quarta-feira, abril 25, 2012

VOA... VOA PASSARINHO...


Texto escrito dia 19 de abril de 2012 de uma tarde febril como o meu corpo. Texto escrito com sofrimento e amor mas acima de tudo com um ato de compreender enorme. De compreender acima de tudo que quem amamos tem o direito de se sentir melhor, de viver suas próprias escolhas. Por isso que escrevi...



Voa... Voa passarinho!!!

Por Luanda Nascimento,

Muitas vezes somos surpreendidos pelas desilusões da vida!
Pelas dores que acabam afunilando nossa alma.
Puro desencanto!
Parece que nossos problemas são tão grandes que jamais poderemos resolve los.
Parece que trancamos nossos problemas dentro da gente e nessa tentativa de abafa los.
Sucumbimos a nós mesmos... sem querer que ninguém nos ajude. Pensamos que somos capazes de não precisar de alguém.
Sem perceber quão limitados somos, quão ávidos somos pelo amor das pessoas que estão ao nosso redor.
E muitas vezes passamos por cima de tudo em nossa vida, somos tragados por nós mesmos, e nem percebemos que tem o melhor jeito de resolver as nossas feridas.
Muitas vezes somos imaturos e acabamos nos ferindo e ferindo as pessoas que amamos.
E quando percebemos os erros tão tarde parece estar...  trancafiamos quem amamos em gaiolas querendo deles exigências fúteis.
Sufocamos quem amamos sem perceber por conta de nosso egoísmo, porque na maioria das vezes só olhamos para nós mesmos. O outro faz parte de nós e isso faz com que esqueçamos que as gaiolas existentes em nossa alma pode aprisionar o outro sem ao menos percebermos.
È tão dificil deixar quem amamos voar...
Se temos a ideia que passarinhos não vivem sozinhos mesmo libertos... " sons eternos de amor fora do ninho, os cantos dos passarinhos que encontraram um ao outro".
È tão difícil deixar quem amamos voar...
passarinhos queridos que juntos queremos cantarolar...
Passarinhos que amamos e porque amamos deixamos ir!
Voa, Voa passarinho...
Porque esse ninho se transformou em gaiola a te sufocar.
Voa, Voa porque se tiver que um dia voltar,
Reconhecerá que "dentro das imagens perdidas ainda existe amor".
Voa...


quarta-feira, agosto 24, 2011

REFLEXÕES DE UMA JOVEM EDUCADORA


                                                                    Por Daniela Venas
Em alguns momentos da nossa vida paramos para refletir sobre nós mesmos, repensando sobre as nossas práticas e atitudes.
Sabe quando conseguimos nos distanciar um pouco de nós, fazer uma reflexão profunda de onde está, mais ou menos por aí.
Observava um grupo de colegas em uma efervescente conversa e o tema debatido era profissão. Em meio a tantos posicionamentos quanto às intempéries dos dia-a-dia, fiquei a refletir.
Passei então a me perguntar se de fato estava feliz na minha escolha, vários questionamentos surgiram, talvez a dúvida tenha aparecido um pouco tarde, já que esse tipo de reflexão é feito no normal até o terceiro semestre de graduação, hora que ou você segue em frente ou pula para fora do barco.
Pois então, tive meus questionamentos nessa época também, mas profissionalmente temos que nos reavaliar como seres em construção, capazes de sermos honestos com nossas práticas.
E então demorei um pouco a entender tudo que estava a acontecer, fazer uma leitura de si próprio requer muito de si mesmo, lapidar-se não é uma tarefa fácil, tende a causar dores, e pude ver na angústia de outros profissionais que as minhas dúvidas eram mais que pertinentes.
 Conversei  com uma grande fonte de inspiração para me tornar uma profissional de educação, a minha mãe, educadora e fonte norteadora dos meus sonhos, e então no diálogo pude perceber que em sua época existiam dificuldades como hoje, não se ganhava fortunas naquele tempo, mas, não me recordava de ver a minha mãe angustiada por ser uma educadora, pelo contrário eu adorava imitar sua conduta.
E era verdade ela não se sentia assim, podia-se não receber um saldo bancário tão significativo naquela época, mas recebia-se o respeito e o reconhecimento da sociedade pelo papel desenvolvido.
 E pude então perceber que o grande diferencial é esse, a maior angústia do educador moderno é a falta de valorização do seu trabalho e não apenas o monetário, sentimos falta dos valores que se perderam na sociedade moderna, dentre eles o respeito.
A família abdicou da parceria escola e família e a lacuna se instaurou na formação social das crianças e dos jovens, e conseqüentemente a escola não dá conta de suprir a necessidade de norteamento destes..
O que o profissional de educação quer de fato não é apenas uma vida financeira significativa por que isso não o completa como ser humano, mas um reconhecimento digno do papel desenvolvido quanto a mediador no processo de formação do individuo.
E esse olhar deve partir da matriz do problema o próprio profissional de educação, o autoreconhecimento a valorização de si mesmo, de impor-se quanto profissional abdicar do discurso de injustiçado tirar a máscara de coitadista, e valorizar a escolha feita, lutar de fato por seus ideais.
Partindo deste ponto, com certeza o profissional de educação vai ganhar uma nova rota a trilhar por suas conquistas.

domingo, agosto 14, 2011

PAI...



Por Daniela Venas

Poderia tentar definir a saudade para exprimir tudo que sinto hoje, mas, prefiro falar de você, que embora não mais neste plano, deixou em mim as marcas profundas de um amor incondicional.
Amor, daquele que soube como ninguém traduzir a essência da alma em minha vida.
A leitura exata do meu olhar, do meu sorriso ou até mesmo do meu silêncio sabia como ninguém traduzir os sentimentos que mesmo mascarados estavam por ali, às vezes de felicidade, às vezes de tristeza, não importava, só mesmo o dom de traduzir o que estava sentindo.
Poderia definir sim, o teu amor de pai como perfeito, pois todas as tuas imperfeições humanas eram sanadas pela tua magnitude de ser Pai.
Minha saudade hoje só define o quanto de agradeço, por tudo de bom que é, e continua sendo, pai, minha fonte de inspiração, meu acalento nos dias difíceis, meu abraço apertado, meu cafuné, minha torcida.
Pessoas especiais deixam marcas verdadeiras, não partem apenas se transferem de plano. Assim permanece na minha vida, presente, cada dia mais forte.
Acalento-me assim, sabendo que você é meu norte, é um dos pilares principais de formação do meu ser, como se esquecer de ti se todos os dias tuas lembranças me preenchem.
Eternamente, sempre, MEU PAI, meu herói, meu ser especial, é com muito orgulho que digo te amo meu pai.

quarta-feira, julho 20, 2011

Amigos...



Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
 Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
   Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
  Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Vinícius de Moraes

sábado, julho 02, 2011

Desejo

Por Luanda Nascimento





Oca! oco...
coração!
Explode...
TODO!
se espreme,
Se contorce,
Se converte,
TODO em AMOR!
Oca! oco... Ahhh!

quinta-feira, junho 09, 2011

Somos todos especiais...

  



                                                                                                                 Por Daniela Venas 
Fala-se muito hoje sobre a inclusão de indivíduos portadores de necessidades especiais, mas quem são eles?
Quem somos todos nós, senão portadores de necessidades especiais? Muitos se acham superiores e excluem pessoas com limitações físicas e mentais, são “os diferentes”, mas quem de nós é igual ao outro?
Pegamos-nos volta e meia sem saber lidar com essas questões, fazemos vista grossa por medo de encarar a realidade, de sinceramente não saber lidar com os próprios preconceitos, que no fundo estão ali mascarados, mas, presentes.
Como educadora me ponho a refletir sobre tais questões, apenas somos obrigados a incluir, socializar os alunos, sem suporte e sem preparação, onde está mesmo a inclusão? Boa pergunta.
Na verdade a inclusão está também na conscientização de estar no lugar do outro, do pensar na coletividade, de desmascarar o egoísmo, a individualidade…
Somos todos limitados, precisamos sempre do outro e isso é fato, não podemos fugir das nossas necessidades individuais e especiais, todos, sem distinção de cor, idade  ou formação acadêmica.
Todos lidam sozinhos ou precisando do auxilio do outro com suas fraquezas, essa certeza é que não existe nas pessoas que se direcionam com um olhar de pena e desprezo para outras que são pormenorizadas quando demonstram suas fraquezas, pessoas que são humanas, apenas humanas, como todas as outras, frágeis, inseguras. Elas precisam de respeito isso sim, serem olhados como seres normais independentes de suas limitações, o mundo precisa se adequar a tantas coisas, nós, precisamos nos moldar a tantas coisas, porque não se adequar de forma natural a isso?
Quando percebermos que somos iguais em nossas limitações, quebraremos a corrente do preconceito e nos tornaremos melhores em nossa essência.